EU E A FAMÍLIA

Divórcio

O divórcio constitui uma crise, muitas vezes com impactos significativos, sofrimento psicológico nos membros da família e que envolve mudanças e adaptação.

Para o casal, o divórcio implica várias "separações". A nível emocional, há um distanciamento e insatisfação com a relação, aumentando o foco nos seus aspetos negativos. A nível psicológico, os aspetos associados à autonomia e reconstrução da personalidade assumem igualmente relevo. Além disso, existem também as questões legais e económicas que estão implícitas aquando de um divórcio.

Existe uma questão também muito importante, o divórcio quando existem filhos, e especialmente crianças. O processo de separação dos pais pode ser algo difícil de compreender para as crianças e gera uma grande mudança. Ela representa uma perda significativa, seja das rotinas pré-existentes, seja da imagem idealizada de família, ou até a mudança de casa.

As emoções vivenciadas devido a estas alterações podem manifestar-se de formas muito diferentes no comportamento das crianças, e que também variam consoante as idades. Deve estar atento a sentimentos de irritabilidade e ansiedade, medos de abandono, fantasias de reconciliação ou de culpabilização, entre outros. 

É muito importante que a criança tenha estabilidade emocional, desde o momento em que se comunica a decisão da separação. Como deve fazê-lo?

- Prepare essa conversa com o seu cônjuge, que deverá ocorrer quando ambos estiverem estáveis e firmes da sua decisão, num local calmo e sem pressa;

- Explique de forma sucinta as razões do divórcio, sem grandes detalhes ou justificações, pois isso poderá magoar a criança.

- Realce dois aspetos: apesar da separação dos pais, a relação com o filho e o amor que sentem por ele não irão mudar; e que o filho não é culpado pelo fim da relação conjugal;

- Oiça o que a criança tem para lhe dizer, o que pensa e o que sente, sem julgar ou tentar justificar-se, e responda às suas questões e dúvidas.

Após o divórcio, tente manter as rotinas da criança, de modo a dar-lhe estabilidade. Quanto maiores forem as alterações ao seu quotidiano, maiores serão as dificuldades de adaptação. Incentive o contacto com o seu ex-cônjuge, afastando a criança de possíveis conflitos e evitando sempre denegrir a sua imagem. É muito importante que ambos os pais continuem a ter tempo de qualidade com o filho, independentemente da sua separação.



Estilos Parentais

Os estilos parentais correspondem à forma como os pais se relacionam com os seus filhos e ao clima emocional com que os educam. Incluem as práticas parentais e estratégias utilizadas no quotidiano, bem como aspetos de interação como o tom de voz, a linguagem corporal, atenção, formalidade no trato. Existem três tipos de estilos parentais: 

Estilo Autoritário

Os pais exercem elevados níveis de controlo sobre os filhos, tentando controlar os comportamentos e atitudes destes através da disciplina, regras, obediência e imposição. Estes pais recorrem normalmente a estratégias de punição, físicas ou verbais, quando a criança não age de acordo com o pré-estabelecido por eles. São mais frequentes as críticas ou ameaças do que manifestações de afeto e carinho.

Estilo Permissivo

Este estilo parental é caracterizado por reduzido controlo e exigência dos pais, sendo a existência de regras e obediência escassa ou inexistente. Os pais não são vistos pelos filhos como "modelos" mas como um recurso, para satisfazer as necessidades e desejos dos filhos. Este excesso de tolerância, aliado ao escasso controlo parental, dificulta o desenvolvimento da maturidade e de responsabilidades nas crianças.

Estilo Participativo ou Autoritativo

Os pais estabelecem regras e limites, e manifestam afeto e sensibilidade na relação com os filhos. Há um incentivo do diálogo e da comunicação, bem como da autonomia da criança. Os pais vão adequando os seus comportamentos e atitudes consoante a idade da criança, adaptando também as exigências e expetativas para com esta, o que contribui para o desenvolvimento da sua maturidade e autonomia.


Vários estudos têm revelado que o Estilo Participativo ou Autoritativo gera mais benefícios no desenvolvimento dos filhos. Geralmente, crianças educadas com este estilo parental têm um melhor desempenho escolar, são mais cooperantes e autónomas, desenvolvem uma boa autoestima e capacidade de autocontrolo bem como competências de interação social. No fundo, o equilíbrio entre o estabelecimento de regras e a manifestação do afeto e amor pelos filhos é a chave para um desenvolvimento saudável.

Bibliografia: https://www.psicologiafree.com/conselhos_praticos/sucesso-e-estilos-parentais/

https://www.clubephda.pt/pais/estilos-parentais


Como falar sobre sexualidade com os seus filhos

Desde muito cedo as crianças tomam consciência do seu corpo e das diferenças entre os sexos. Normalmente entre os 3 e 6 anos começam a surgir algumas perguntas e muitas vezes, os pais sentem-se constrangidos, desconfortáveis, hesitando nas respostas a dar. Os comportamentos de fuga dos pais, o silêncio ou as respostas pouco claras levam as crianças a formular ideias erradas sobre: o seu corpo, a relação entre os sexos e a partilha de afetos, sendo estes aspetos fundamentais para um desenvolvimento saudável.

Importa referir que nem todas as crianças manifestam curiosidade e interesse no que se refere a assuntos de sexo com a mesma idade.

Os pais devem conversar sobre sexualidade à medida que as questões forem surgindo, respeitando a natural curiosidade e evolução da criança. Os pais devem sentar-se junto dos filhos e estabelecer uma conversa séria, mas o mais descontraída possível consequentemente os filhos confiam nos pais e sentem-se seguros.

A informação deve ser correta e realista, tendo em conta a idade e as perguntas. A linguagem deve ser simples, direta e com termos científicos sempre que possível (para descrever os órgãos genitais (vagina, pénis, testículos)). Devem cingir-se às questões, de forma a não dar mais informação do que a pedida, pois em demasia pode ser difícil de assimilar.

Assim quando a típica pergunta "de onde vêm os bebés" surgir, provavelmente não haverá respostas na ponta da língua, até porque a questão pode surgir quando menos se espera. Dependendo da idade da criança, pode dizer-se que o bebé cresce dentro de um ovo que está dentro da barriga da mãe, e sai através de um lugar especial chamado vagina. Não há necessidade de explicar as relações sexuais, nem entrar em pormenores. De qualquer forma, pode dizer ao seu filho que, quando um homem e uma mulher gostam muito um do outro, gostam de estar muito próximos. Ou para filhos mais crescidos, pode dizer que o esperma do pai se junta ao óvulo da mãe e, em seguida, o bebé começa a crescer. A maioria das crianças menores de seis anos aceita estas respostas, basta responder de uma maneira direta, simples e com espontaneidade.

Erros a não cometer:

  1. Fingir que o sexo não existe, ignorar o tema.
  2. Tratar o sexo como algo imoral ou sem importância.
  3. Mentir ou responder quando não sabe. Assuma que não sabe a resposta e diga que vai informar-se.
  4. Responder algo como «isso não é um assunto para a tua idade» ou «quando fores mais velho vais saber».
  5. Mistificar conceitos, sobrevalorizando uns (a virgindade) ou subvalorizando outros (o prazer sexual). Este é outro dos erros a evitar.
  6. Tentar forçar o adolescente a falar sobre a sua intimidade. Sugira-lhe ter a conversa com um profissional ou outro adulto de confiança.


Dar informação não significa incitar à actividade sexual, mas apenas aprender a reflectir sobre ela, a conhecer-se e a respeitar-se a si mesmo e a respeitar os outros.

Bibliografia: Morfa, J.; Candia, C.; Lopezosa, P. & Botella, M. (2005). O grande livro da sexualidade. Lisboa: Didáctica Editora.

Papalia, D.; Olds, S. & Feldman, R. (2001). O Mundo da Criança. (8ª ed.). Amadora: McGraw-Hill.

https://www.apf.pt/

Infertilidade

De acordo com a Organização Mundial da saúde (OMS), saúde é o estado completo de bem-estar físico, psicológico e social, consequentemente a infertilidade é um problema de saúde pois propicia o sofrimento a todos os níveis (psicológico, social).

O desejo da maternidade continua a ser um aspeto inerente à identidade de algumas mulheres, e é parte fundamental do seu projeto de vida como também a paternidade para os homens. Quando há uma impossibilidade da concretização desse desejo, devido à infertilidade, os casais vivenciam sentimentos de perda: perda da criança idealizada, perda da continuidade genética, perda da fertilidade e de tudo o que ela representa para a sexualidade e também a perda da experiência da gravidez (Menning, 1980).

A infertilidade é definida pela ausência de gestações em casais saudáveis que mantém relações sexuais frequentes, sem uso de quaisquer métodos contracetivos durante um ano.

Sintomas como a depressão, a ansiedade, a irritabilidade, sentimentos de culpa e de inferioridade e a baixa autoestima são vivenciados frequentemente pelos casais. Deixou de ser uma condição unicamente das mulheres, pois os novos métodos de diagnóstico vieram esclarecer as causas da infertilidade. Atualmente, estima-se que as causas da infertilidade atribuem-se ao fator masculino em 40% dos casos, ao fator feminino também em 40% dos casos, a fatores mistos em 10% dos casos, sendo os restantes 10% dos casos atribuídos a causas desconhecidas (Faria, 2001).

Com a mulher a investir mais na sua formação académica e consequentemente na sua carreira, para alcançar empregos mais qualificados, a construção de uma família especificamente - ter filhos tende a adiar-se. Deste modo, quando planeiam ter filhos o seu potencial fértil encontra-se numa fase de declínio, sendo esta uma das principais causas. Por outro lado o recurso a métodos contracetivos como a pílula, por longos períodos de tempo, pode disfarçar quadros de infertilidade. Muitos tem a ideia pré-concebid de que basta suspender o uso para que a gravidez ocorra, importa referir que só se suspende essa contraceção tardiamente, em fases em que as possibilidades de engravidar já não se encontram otimizadas. As doenças sexualmente transmissíveis, causam danos no aparelho reprodutor da mulher, contribuindo para o aumento a infertilidade. Relativamente aos homens, tem-se verificado que o aumento da temperatura global do planeta, contribui para a diminuição da qualidade dos espermatozóides; e que a qualidade dos mesmos também fica afectada pela exposição a substâncias tóxicas.

Atualmente existem tratamentos e técnicas altamente especializadas, as chamadas Técnicas de Procriação Medicamente Assistidas (TPMA) como: os tratamentos hormonais, as inseminações artificiais (IA), a fertilização in vitro (FIV) e a injeção intracitoplasmática de espermatozóides (ICSI).

Sintomatologia Ansiosa e Depressiva na Infertilidade

A sintomatologia ansiosa e depressiva, são aspetos que podem estar presentes na infertilidade, uma vez que se trata de um acontecimento de vida que apela à mobilização de recursos pessoais, que podem estar mais ou menos disponíveis, perante potenciais ameaças e perdas reais.

Segundo Coimbra de Matos (2001), as perdas contam com uma fase inicial de tristeza, depois uma fase de inibição, representando a desistência e uma fase final de angústia que abre caminho a novas possibilidades. Essas perdas encadeiam-se na continuidade da existência humana, pelo que a depressão se associa sempre à ansiedade, sendo esta o representante da possibilidade de novos investimentos. O período de maior stress situa-se antes do diagnóstico, quando há incertezas, após esse conhecimento existe uma planificação e uma adequação da vida de acordo com as novas perspetivas. Como reação à infertilidade pode surgir a depressão, com sentimentos de culpa associados (culpabilização, devido a comportamentos anteriores e esta dificuldade é vista como um castigo), que podem conduzir à apatia, à angústia, à raiva. O insucesso nas tentativas de ter um filho após os tratamentos pode contribuir para um aumento dos índices depressivos tanto nos homens e nas mulheres, uma vez que muitas expetativas foram depositadas nesses tratamentos (Lopes & Leal, 2012).

O acompanhamento psicológico é extremamente importante uma vez que cria um ambiente adequado para compartilhar anseios, dúvidas e reflexões. Além de aliviar o stress diário, ajuda a lidar com os medos e as angústias, procura também diminuir a ansiedade nos pacientes e melhorar as dificuldades de comunicação com o meio (família, amigos, relações laborais).

Bibliografia: Coimbra de Matos, A. (2001). A depressão. Lisboa: Climepsi.

Faria, C. (2001). Aspectos Psicológicos da Infertilidade. In M. C. Canavarro (Coord.), Psicologia da Gravidez e da Maternidade (pp.189-209). Coimbra: Quarteto.

Lopes, V. & Leal, I. (2012). Ajustamento Emocional na Infertilidade. Lisboa: Placebo, Editora Lda.

Menning, B. (1980). Psychological issues in infertility. Psychological aspects of pregnancy, birthing and bonding (vol. 4, pp. 33-55). New York: Human Sciences Press.

https://ivi.pt/

1. Aceitar a gravidez: 

A primeira tarefa é aceitar a realidade da gravidez. É possível que haja alguma ambivalência em relação a esta gravidez: entre o desejo e o receio da gravidez; em relação a acreditar na viabilidade da gravidez; em relação à aceitação do feto; em relação às mudanças que o novo estado implica, em relação à própria maternidade.

2. Aceitar a realidade do feto:

Ao longo da gravidez, de forma progressiva, a representação do bebé vai-se tornando mais autónoma e realista, nomeadamente pelas sensações e visualização da existência real do bebé, através dos movimentos fetais e das ecografias. Esta fase permite fazer a distinção entre a gravidez e a real existência de um feto, separado, autónomo, distinto da mãe.

3. Reavaliar e reestruturar a relação com os pais: 

Esta tarefa exige o confronto com a família de origem dos progenitores, na qual pais e mães reavaliam o tipo de relacionamento que tiveram com os seus próprios pais, à procura de um modelo. É importante que ambos os pais consigam integrar todas as experiências positivas e negativas que tiveram enquanto filhos, aceitando os sucessos e também os fracassos dos seus pais. Isso permitirá que estes pais adoptem os comportamentos adequados dos seus pais, substituindo por outros aqueles que possam estar desajustados à sua situação e contexto, e permite ainda que possam aceitar as suas próprias falhas. 

4. Reavaliar o relacionamento entre companheiros:

O nascimento de um filho obriga a uma reestruturação importante na vida do casal. Os membros do casal passam a partilhar uma nova realidade, o papel parental. Esta reestruturação, nomeadamente emocional, implica que cada membro do casal esteja mais sensível às necessidades do outro e seja capaz de comunicar, partilhar e ajudar o outro a lidar com as novas experiências. Implica também a partilha e articulação das tarefas domésticas e a tomada de decisão aos vários níveis, como financeiro ou profissional. Forma-se uma nova aliança, que permite o crescimento de cada indivíduo e do casal, e também, no futuro, da criança que ambos ajudarão a crescer.

5. Aceitar o bebé como uma pessoa separada: 

Esta tarefa consiste em aceitar a separação do bebé, simbolizada principalmente pelo parto, reconhecendo, nomeadamente pela mãe, que o bebé existe separado desta, com características e necessidades próprias. Esta separação é uma separação gradual, já que os filhos são inicialmente seres dependentes, pelo que os pais devem desenvolver a capacidade de proporcionar a independência, permitindo sempre momentos de dependência. 

6. Integrar a identidade parental: 

Esta nova tarefa implica a avaliação das perdas e dos ganhos introduzidos pela parentalidade e a aceitação das mudanças provocadas por este novo estádio. A adaptação a esta tarefa depende largamente dos significados atribuídos a estas novas mudanças: Se alguns pais sentem uma grande descontinuidade com a identidade anterior, outros sentem que esta nova função de pai ou mãe foi aquilo com que sempre sonharam, pelo que a adaptação a esta nova fase irá depender da identidade prévia de cada pai.  

7. Reavaliar e estruturar a relação com o(s) outro(s) filho(s): 

Nesta fase, é importante que os pais integrem o novo filho como mais uma pessoa separada, não o assimilando à identidade dos outros filhos.

Fontes: Colman e Colman (Canavarro, 2001; Colman & Colman, 1994) | 1

Problemas Conjugais

A família é um sistema relacional composto por vários subsistemas e um deles é o conjugal do qual faz parte o casal. O casal, como pilar nuclear da família, depara-se, ao longo do ciclo da família, com diversas etapas, crises e mudanças, individuais e familiares. Estes momentos podem ser semelhantes aos vários casais, porém é importante ter em atenção que cada relação é única, bem como, como cada elemento se sente e se vê na relação que mantém.


Quando o casal se depara com determinados desafios no decorrer da relação pode não ser capaz de os gerir e lidar com eles de forma a encontrar de novo o equilíbrio e harmonia.

Nestes casos é comum os membros do casal apresentarem cansaço, desespero, desânimo, dificuldades em comunicar um com o outro, afastamento, entre outros.

A procura de ajuda junto de um profissional especializado permite ao casal encontrar um espaço neutro, onde têm a oportunidade de expressarem as suas emoções, sentimentos e pensamentos, de forma a encontrarem em conjunto padrões de comportamento e de comunicação que possam estar a prejudicar a relação. Neste espaço podem ainda, de forma clara, definir mudanças que achem necessárias para um bom funcionamento da relação. 


Parentalidade

No exercício da parentalidade todos os pais já se sentiram sobrecarregados e stressados com as exigências e dificuldades de educar uma criança. O stresse de cuidar de uma criança pode fazê-lo sentir-se ansioso, zangado ou completamente esgotado, questionando-se por vezes, se será bom pai/mãe. Estas tensões são normais e inevitáveis, fazendo parte da vida familiar.

Este stresse pode tornar-se um problema quando se sente tão desgastado que não consegue lidar com o que aconteceu ou perde o controlo. Nestes momentos pode sentir-se mal fisicamente (dores de cabeça, tensão muscular ou dificuldades em dormir) e emocionalmente (mais zangado, agressivo, frustrado e ansioso).

Se sente que pode haver momentos em que precisa de apoio no exercício da parentalidade procure ajuda junto de um profissional especializado.

Pais com um problema de saúde mental:

Conjugar a parentalidade com o emprego e com a vida familiar é um desafio, que pode produzir dificuldades acrescidas quando os pais lidam com um problema de saúde mental. Por exemplo, a ansiedade pode fazer que se preocupe em excesso e uma depressão pode significar ter menos energia para lidar com uma criança. Para além destas dificuldades sentidas pelo próprio, os outros podem colocar as suas capacidades de educar uma criança em causa.

Se o preocupa que o seu problema de saúde mental influencie negativamente os seus filhos, procure falar honestamente com os seus filhos sobre os seus problemas de saúde mental, pois ajuda a diminuir o medo ou a confusão que possam sentir e ajuda-os a compreenderem melhor o seu comportamento.

No entanto, é possível lidar com um problema de saúde mental e educar uma criança, de modo positivo e saudável. Sempre que precisar de apoio adicional, procure ajuda junto de um profissional especializado.

Quando o seu filho tem um problema de saúde mental:

A descoberta de que um filho tem um problema de saúde mental pode deixar os pais a sentirem-se confusos, perdidos, devastados e de coração despedaçado. Podem começar por negar que existe um problema, sentido-se zangados, com medo ou culpados. 

Se está com dificuldades em ultrapassar estes sentimentos, procure ajuda junto de um profissional especializado. 

Fonte: 1

O ato de cuidar de um familiar

Quando um familiar adoece ou necessita de um cuidado permanente devido a doença crónica ou prolongada, é na família imediata que surge a pessoa que irá ficar responsável por oferecer este cuidado. Este momento permite ao cuidador demonstrar o seu amor pelo familiar que necessita de cuidado permanente, sentindo-se satisfeito e realizado, pois os cuidados oferecidos ao familiar fazem a diferença no seu bem-estar, fortalecendo a relação entre ambos.

No entanto, não são poucas as vezes em que a experiência de cuidar de um familiar pode representar uma grande sobrecarga emocional, física e financeira, que afeta a qualidade de vida dos cuidadores, uma vez que cuidar de um familiar exige disponibilidade, tempo e dedicação. Para além disto, os cuidadores de familiares com doença crónica ou avançada podem, também, vir a adoecer devido ao facto de lidarem diretamente com a maior parte das tarefas na assistência do familiar.

É comum que os cuidadores de familiares com doença crónica ou avançada apresentarem ansiedade, depressão, stress, tensão, privação de sono (insónia), redução da qualidade de vida, sentimentos de impotência, desamparo, dificuldades financeiras e maior probabilidade de isolamento social.

Ter acesso a recursos psicológicos e sociais são fundamentais para o sucesso no papel de cuidador, bem como o apoio de outras pessoas, como por exemplo, familiares, amigos e outros profissionais de saúde.

Se sente que cuidar do seu familiar está a prejudicar o seu bem-estar, é importante a procura de ajuda/suporte junto de profissionais competentes para que consiga lidar melhor com a situação e encontrar o seu equilíbrio.

Fonte: 1

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